O TEMPO E O ESPAÇO NA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO
CEZAR AUGUSTO VIEIRA JUNIOR
Doutorando em Filosofia – (UFSM)
Mestre em Psicologia – (UFSM)
Bolsista CAPES
Introdução
Na busca da compreensão acerca da constituição do sujeito precisamos pensar, primeiramente, na questão da historicidade do ser humano. Isso significa dizer que ele é constituído através de sua história, mas não de uma forma isolada, pois ele também é parte do mundo e participa ativamente de sua construção em conjunto com a coletividade.
Leia mais...
Expediente
Revista Paradigmas
Filosofia, Realidade & Arte
Ano XXIII - n. 51 ISSN 1980 - 4342
janeiro/fevereiro 2023.
Leia mais...
Cosmopolíticas do (im)possível? Notas sobre comunicações pato-dialógicas entre o si, os outros e o mundo
Cassiana Lopes Stephan
Doutora em Filosofia – UFPR
Mestre em Filosofia – UFPR
Prólogo
O texto que lhes apresentarei é resultado de entrecruzamentos inacabados entre filosofia e literatura; entrecruzamentos motivados por uma vontade ético-política de imaginar outras formas de interação e comunicação neste mundo e para este mundo. Hoje, a questão que me move é: Cosmopolíticas do (im)possível?
Leia mais...
Nietzsche e os desafios filosóficos da modernidade
José Carlos Silva Rocha Costa
Doutorando em Filosofia - UFBA
Para boa parte da tradição filosófica, iniciada com Platão, a concepção de uma mente divina serviu como o ponto de referência máximo, como a fonte e o critério para definir o que era a verdade e quais eram os valores que deveriam vigorar. É claro que hoje em dia, no interior da tradição filosófica, não é mais assim que valoramos e definimos o que é a verdade. Esse processo de secularização do modo de pensar tem uma longa história e diversos personagens importantes. No presente texto eu gostaria de apresentar alguns aspectos desta mudança a partir do pensamento de Nietzsche.
Leia mais...
O que está em jogo na reflexão sobre o suicídio?
João Marcos Fernandes Fagundes Neves
Bacharel em Filosofia - Claretiano
Várias áreas do conhecimento desenvolveram teses, estudos e questionamentos sobre a morte voluntária, como a sociologia, a teologia, e a psicologia. A literatura, embora em muito seja considerada ficcional, recria e transmite, através da mimese, a realidade como ela se apresenta. Ela sempre se mostrou um campo favorável a essa discussão. É certo que em todos os séculos da literatura a problemática da morte voluntária se fez presente. Muitos literatos versaram sobre essa temática; um deles foi Dostoiévski, ao narrar o suicídio de Kirilov no romance Os demônios e as motivações suicidas do protagonista homônimo do conto O sonho de um homem ridículo. No que segue, discutiremos o suicídio a partir do conto, pois ele reelabora a discussão do suicídio e desperta no leitor reflexões sobre o assunto.
Leia mais...