Sobre o pessimismo de Anaximandro: A presença de Schopenhauer em A Filosofia na idade trágica dos gregos
Leonardo Araújo Oliveira
Doutorando em Filosofia - UFMG
Ideia central da obra: pensamento e personalidade
Um ano após a publicação de O nascimento da tragédia (1872), surge o opúsculo intitulado A filosofia na idade trágica dos gregos, que completa agora 150 anos. Trata-se, no entanto, de um material revisado das lições sobre filósofos pré-platônicos, que Nietzsche começou a tomar nota em 1869, preparando aulas na Universidade de Basiléia, quando ocupava o cargo de docente de filologia clássica.
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O TEMPO E O ESPAÇO NA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO
CEZAR AUGUSTO VIEIRA JUNIOR
Doutorando em Filosofia – (UFSM)
Mestre em Psicologia – (UFSM)
Bolsista CAPES
Introdução
Na busca da compreensão acerca da constituição do sujeito precisamos pensar, primeiramente, na questão da historicidade do ser humano. Isso significa dizer que ele é constituído através de sua história, mas não de uma forma isolada, pois ele também é parte do mundo e participa ativamente de sua construção em conjunto com a coletividade.
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O absurdo da existência em Camus: Reflexões sobre sua peça O equívoco
Maurício Uzêda de Faria
Doutorando em Filosofia - UFBA
A revolta e o absurdo são noções centrais na filosofia de Camus. Além de estarem presentes, como núcleos principais, em O homem revoltado e O mito de Sísifo, respectivamente, os referidos temas perpassam também suas obras literárias, como O estrangeiro, A peste, O equívoco, etc. A relação entre as duas noções é exposta nas primeiras páginas de O homem revoltado, em que Camus relaciona o problema do suicídio e do absurdo, como aparece em O mito de Sísifo, ao do homicídio e da revolta, em O homem revoltado (CAMUS, 1999, p.15). Embora neste último ensaio Camus trate principalmente do assassinato como ação política, em outros momentos podemos ver como este problema – do “direito” de matar, ou do crime travestido de inocência – aparece fora da esfera política.
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Uma receita estoica para enfrentar as adversidades da vida
Jasson da Silva Martins
Doutorando em Filosofia - UFBA
Escrevi o presente texto como resposta aos meus interlocutores que acham difícil colocar em prática os preceitos da filosofia estoica hoje. Quero alertá-los, de saída: é preciso conhecer algo da filosofia estoica e, em seguida, praticá-la. Não são exigências fáceis, mas também não são inalcançáveis como alguns pensam. O pressuposto é muito antigo e simples, como dizia Espinosa: tudo que é bom e edifica é raro e difícil de conseguir. Viver de forma estoica é levar uma vida coerente, ritmada pelo exercício, cuja repetição permite transformar profundamente a nossa maneira de viver. Adaptados ao nosso contexto, os princípios e os exercícios estoicos podem ser um grande auxílio, cuja finalidade é ser livre e viver feliz.
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