Revista Paradigmas 53
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O ideal ascético: Um confronto entre natureza e cultura
JOSÉ CARLOS SILVA ROCHA COSTA
Licenciado em Filosofia – (UESB)
Mestrando em Filosofia – (UFBA)
Introdução
Neste texto, à luz do pensamento de Friedrich Nietzsche, abordaremos o ascetismo de natureza metafísico-religiosa, que concebe o ideal ascético como uma renúncia à existência natural. Destacaremos o papel desempenhado pelos sacerdotes ascéticos na promoção dessas ideias, os quais rejeitam a vida em prol de uma realidade distinta e imutável. Nietzsche postula que o ascetismo desempenha o papel de um recurso psicológico, desviando o ressentimento daqueles que enfrentam o sofrimento.No entanto, ele adverte que esse ideal ascético, ao invés de fortalecer, enfraquece o indivíduo e a cultura. Em resumo, Nietzsche explora a complexidade do ascetismo e seu impacto na interpretação da vida.
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O que está em jogo na reflexão sobre o suicídio?
João Marcos Fernandes Fagundes Neves
Bacharel em Filosofia - Claretiano
Várias áreas do conhecimento desenvolveram teses, estudos e questionamentos sobre a morte voluntária, como a sociologia, a teologia, e a psicologia. A literatura, embora em muito seja considerada ficcional, recria e transmite, através da mimese, a realidade como ela se apresenta. Ela sempre se mostrou um campo favorável a essa discussão. É certo que em todos os séculos da literatura a problemática da morte voluntária se fez presente. Muitos literatos versaram sobre essa temática; um deles foi Dostoiévski, ao narrar o suicídio de Kirilov no romance Os demônios e as motivações suicidas do protagonista homônimo do conto O sonho de um homem ridículo. No que segue, discutiremos o suicídio a partir do conto, pois ele reelabora a discussão do suicídio e desperta no leitor reflexões sobre o assunto.
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Expediente
Revista Paradigmas
Filosofia, Realidade & Arte
Ano XXIII - n. 53 ISSN 1980 - 4342
maio/junho 2023.
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Espaço-poesia
No labirinto do viver
No labirinto do viver
Entre o caminhar e crescer
O mais importante são as perguntas
E as respostas sendo doces ou amargas
São combustível para o tempo
Anseios combinam com dúvida
Entre os laços que clareiam o divino
A clareza nem sempre é presente
Sentir deve ser conivente
Só para o que oriente
Este furacão que é sentir e viver
Robson Peres
Poeta e autor de vários livros
Violinista