Uma receita estoica para enfrentar as adversidades da vida
Jasson da Silva Martins
Doutorando em Filosofia - UFBA
Escrevi o presente texto como resposta aos meus interlocutores que acham difícil colocar em prática os preceitos da filosofia estoica hoje. Quero alertá-los, de saída: é preciso conhecer algo da filosofia estoica e, em seguida, praticá-la. Não são exigências fáceis, mas também não são inalcançáveis como alguns pensam. O pressuposto é muito antigo e simples, como dizia Espinosa: tudo que é bom e edifica é raro e difícil de conseguir. Viver de forma estoica é levar uma vida coerente, ritmada pelo exercício, cuja repetição permite transformar profundamente a nossa maneira de viver. Adaptados ao nosso contexto, os princípios e os exercícios estoicos podem ser um grande auxílio, cuja finalidade é ser livre e viver feliz.
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Heidegger e a dimensão existencial do corpo humano
Arlindo Antonio do Nascimento Neto
Mestrando em Filosofia – (UFBA)
Licenciado em Filosofia – (UESB)
Introdução
Discussões sobre o corpo são recorrentes na filosofia contemporânea. Filósofos como Merleau-Ponty, Foucault e Deleuze, entre outros, abordaram esse tema de modos diversos, sendo reconhecidos pela sua contribuição ao debate. Entretanto, quando pensamos em um dos maiores nomes da filosofia do século passado, o alemão Martin Heidegger, o mesmo não pode ser afirmado. No presente texto, objetivamos apresentar, de modo sucinto, uma possível contribuição de Heidegger ao debate filosófico contemporâneo sobre a dimensão existencial do corpo humano.Uma primeira ideia geral que é importante fixar é o seguinte: Heidegger busca desconstruir as concepções de homem herdadas da tradição filosófica. Sua postura consiste em recusar as concepções de homem herdadas do pensamento metafísico, tais como foramelaboradas quantoa nossa relação com o mundo.
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Notas sobre a ecologia política em Félix Guattari, Roger Scruton e Michael Löwy
Alan dos Santos
Doutor em Educação, Arte e História da Cultura (Mackenzie)
Docente da UNIMES e da UNOESTE
A proposta deste brevíssimo artigo é pensar o meio ambiente a partir de uma perspectiva filosófica e conceitual. Para isso, refletiremos a partir do pensamento de três filósofos contemporâneos que se detiveram ao tema: Félix Guattari, autor de As três ecologias (1990), pensador e ativista francês do final do século XX, alguém próximo dos movimentos autonomistas e o parceiro literário de Gilles Deleuze; Roger Scruton, autor de Filosofia verde: como pensar seriamente o planeta (2016), britânico, pensador identificado com a tradição conservadora; e, por fim, Michael Löwy, autor de Manifesto Ecossocialista Internacional (2014), pensador francês erradicado no Brasil, com pesquisas importantes sobre a interface entre surrealismo, profetismo e marxismo.
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Expediente
Revista Paradigmas
Filosofia, Realidade & Arte
Ano XXIII - n. 54 ISSN 1980 - 4342
julho/agosto 2023.
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Expediente
Revista Paradigmas
Filosofia, Realidade & Arte
Ano XXIII - n. 51 ISSN 1980 - 4342
janeiro/fevereiro 2023.
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